Aborto . . . NÃO !!! Defenda a Vida!
 

8º ) Nos casos em que há má formação do nascituro, o aborto é licito?

 

Resposta:- NÃO!!!

 

Pois seria o mesmo que autorizar a eliminação de todos os deficientes físicos e mentais que estão nas ruas, ou então, mandar para campos de extermínios todas as pessoas infectadas com o vírus da AIDS (HIV) ou deficientes.

 

Esse tema é muito delicado, porque significa que aspiramos a uma sociedade formada por pessoas fisicamente perfeitas. Ora, podemos afirmar sem sombra de dúvidas, que não há ninguém perfeito fisicamente no mundo inteiro, pois se houvesse tal pessoa, ela seria imortal.

 

É perigosíssimo aceitar este princípio, porque desembocaria em um holocausto, como o levado a cabo por Hitler e suas hordas nazi-facistas, quando perpetraram um mundo onde apenas a pura raça ariana teria o direito à vida. Aqui estamos falando de um exemplo da História Contemporânea, mas há um exemplo muito mais significativo na Antigüidade, que é o exemplo de Esparta!

 

Os espartanos matavam seus filhos e filhas ao nascer, quando consideravam estes fracos demais para se tornarem guerreiros e aquelas sem boa constituição para gerarem futuros guerreiros.

 

Esparta foi a única cidade da Grécia Antiga que utilizou esse infanticídio eugênico abominável. Foi também a única cidade grega que não legou nada para a humanidade; nenhum artista, nenhum poeta, nenhum geômetra, nenhum filósofo e nem mesmo uma ruína.

 

De Esparta não ficou nada e se sabemos de sua história é pelo relato de historiadores de outras cidades gregas. Como explicar o fato de que essa gente que era grega e vivia entre os gregos, o povo mais inteligente da Terra na Antigüidade, que concebeu a democracia, criou e desenvolveu a ciência e forjou a civilização ocidental, não ter legado nada à humanidade?

 

Isto se deu porque matando seus filhos aleijados e julgados incapazes, os espartanos exterminaram ao mesmo tempo, seus futuros poetas, músicos, arquitetos, matemáticos, filósofos e assim, progressivamente foram se embrutecendo, e em conseqüência disto, sua civilização desapareceu, ao ponto de não sobrar nem mesmo uma única ruína!

 

Ao contrário de Esparta, o único povo da Antigüidade no Mar Mediterrâneo, que ainda hoje existe, mais ou menos com os mesmos costumes de antigamente, é o povo judeu. Os judeus eram o único povo da Antigüidade que desconhecia o aborto; houve casos, narrados na Bíblia, de sacrifícios de crianças ao deus pagão Moloc, mas eram crianças já nascidas; de crianças não nascidas, jamais houve algum registro (histórico ou bíblico) de que tivessem sofrido um aborto voluntário.

 

Tanto isso é verdade, que quando o Rei Davi soube que ele havia engravidado Betsabéia, mulher de Urias, o heteu; nem ele e nem ela pensaram no aborto; mas, em primeiro lugar, Davi tentou fazer que Urias se deitasse com sua mulher, não conseguindo, tramou a morte de Urias (confira 2Sm 11, 1-27).

 

Nós brasileiros, que nos julgamos a maior Nação Católica do Mundo (???), devemos aqui nos perguntar, que destino queremos para o nosso País? O de Esparta ou o de Israel? Se optarmos pela segunda alternativa, devemos nos posicionarmos radicalmente contra o aborto!

 

Ainda mais um exemplo de como é enganoso o argumento de má formação do feto, para justificarmos o aborto. Um professor de Medicina, certa vez, fez esta pergunta aos seus alunos:

“ Uma mulher, que possui retardamento mental, o marido é alcoólatra e tem sífilis, dos quatro filhos que possuem, o primeiro é cego de nascença, o segundo é aleijado de nascença, o terceiro é tuberculoso e o quarto possui Síndrome de Down (Mongolismo); está grávida do quinto filho. O que ela deve fazer? Todos responderam : Ela deve abortar! E ele concluiu : Vocês acabaram de matar Ludwig Von Beethoven”!

 

Se começarmos a aceitar o aborto, mesmo em casos de má formação do feto, quantos Beethovens não iremos matar?

 

Muitas pessoas acham que é cruel deixar uma criança aleijada nascer para levar uma vida miserável, mas esta tese na verdade é falsa. Um psicólogo americano, Dr. Paul Cameron D. Van Hoeck, declarou em 1971, na Reunião Anual da Associação Americana de Psicologia, que a suposição de que as pessoas aleijadas gozam menos a vida que as normais, tinha sido comprovada falsa, recentemente àquela data.

 

Uma investigação, muito bem documentada, demonstrou que não havia diferença entre as pessoas inabilitadas e as ditas normais em relação ao grau de satisfação da vida, sua atitude para o futuro e a sua vulnerabilidade à frustração. Embora seja muito comum e atual, achar que as pessoas incapacitadas desfrutem menos da vida do que as normais, essa opinião não tem nenhum fundamento científico (empírico ou teórico).

 

É preciso ficar bem claro, que todas as constituições de todas as nações do Mundo no século XX e no atual século XXI, defenderam ou defendem o direito à vida de todos os seus cidadãos, mesmos os deficientes físicos e mentais.

 

Houve, porém, duas exceções no século XX : as Constituições da Alemanha Nazista e a da extinta União Soviética durante a Ditadura de Stálin, que exigiam a perfeição física, mental, genética e racial (no caso da Alemanha Nazista) dos seus cidadãos, como condição necessária, para continuarem vivendo.

 

Aqui estamos tratando do aborto em casos de mal formação do feto, que é também chamado de Aborto Eugênico. Mas, para entendermos ainda melhor o que é aborto eugênico, precisamos entender primeiro o que é Eugenia. Mas o que é Eugenia???

 

Eugenia é uma filosofia e também uma doutrina política, criada no século XIX, pelo inglês Francis Galton, primo de Charles Darwin, que visa aperfeiçoar a raça humana pelo controle dos fatores genéticos e hereditários. Na verdade, Francis Galton ficou maravilhado e inebriado pela doutrina do seu primo e resolveu colaborar, à sua moda, para acelerar a evolução da espécie humana.

 

Ele e seus seguidores sustentavam que a “Seleção Natural”, proposta por seu primo, já não se realizava mais entre os homens, porque os governos e as instituições de caridade (principalmente as ligadas à Igreja Católica) passaram a proteger os fracos, os doentes, os incapazes, em resumo todos os excluídos da sociedade, o que levou e ainda leva à decadência da raça humana e ao surgimento de toda espécie de doenças e vícios que contaminam a sociedade.

 

Para interromper esse declínio, propunha Francis Galton e seus asseclas, duas diretrizes, que seriam as subdivisões da eugenia, a primeira seria a eugenia positiva e a segunda seria a eugenia negativa.

 

A eugenia positiva consiste em encorajar as pessoas tidas por “superiores” a terem muitos filhos, enquanto a eugenia negativa, ao contrário, consiste em persuadir as pessoas consideradas como “inferiores” a terem poucos filhos ou, principalmente, a não terem filhos.

 

A eugenia negativa inclui o controle da natalidade, que é eufemisticamente chamado por “Planejamento Familiar”, e destina-se a grupos raciais e econômicos específicos, tais como: pobres, negros, mestiços, asiáticos e outras raças tidas por inferiores, além de deficientes físicos e mentais.

 

Para se por em prática tudo isso, deve-se promover a distribuição de pílulas anticoncepcionais, preservativos, exames pré-natais visando o aborto eugênico (de deficientes físicos e mentais), o aborto coercitivo, a esterilização em massa de determinados grupos raciais e/ou sociais, a eutanásia e até mesmo o infanticídio de crianças recém-nascidas. Comparemos aqui, as idéias de Francis Galton com os costumes espartanos, não são a mesma coisa? Outra estratégia da eugenia negativa é utilizar-se dos Meios de Comunicação Social para persuadir o povo de que tudo aquilo que ela propõe representa um bem para a Humanidade.

 

A eugenia foi a principal das filosofias que inspiraram Adolf Hitler a criar a ideologia nazista. É interessante frisar aqui que a americana Margareth Sanger, uma das principais filiadas da Sociedade Eugênica dos Estados Unidos da América, contemporânea e amiga de Hitler, nazista e racista como ele, inimiga declarada de negros e pobres, foi a fundadora e a primeira presidente do maior movimento mundial pró-aborto da atualidade, a IPPF (International Parenthood Planeeded Federation) Federação Internacional de Planejamento Familiar, cuja a filial no Brasil, chama-se BEMFAM, que é a sigla de Sociedade Civil para o Bem Estar da Família e é formada por médicos favoráveis ao aborto.

 

Consta na Ata de Fundação da IPPF, em 1952, em Bombaim, na Índia, a seguinte declaração de Margareth Sanger: “Os pais devem ser assistidos, orientados e direcionados para eliminarem (sic ) os filhos indesejados, que geralmente não contribuem para a civilização, mas gastam energia e recursos do mundo”.

 

Margareth Sanger também pregava a promiscuidade sexual, na teoria e na prática, desde a escola primária em aulas de “Educação Sexual” e na distribuição de preservativos, como aliás estamos vendo, hoje em dia, em nossas escolas.

 

Tais declarações de Margareth Sanger, foram capazes de irritar a Mahatma Gandhi, que foi tido como um dos homens mais pacientes do século XX, que naquela ocasião, escreveu uma carta a um amigo advogado de Bombaim, condenando a ela e ao IPPF.

 

Depois de tudo isto, que foi declarado a respeito da eugenia e do aborto eugênico, faz-se necessário perguntar: Pode um cristão, ou mesmo um não-cristão, ou ainda, um ateu ou agnóstico com um mínimo de racionalidade, concordar com estas idéias?

 

No céu você conhecerá as crianças que ajudou a salvar do aborto!

 

QUEM AMA NÃO MATA!!!

(lema da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria)

Coração Imaculado de Maria Livrai o Brasil da Maldição do Aborto!!!
 
(jaculatória criada pelo Bispo Emérito de Anápolis – Goiás, para ser rezada quando se ora contra a legalização do aborto no Brasil )

Alexandre Luiz Antonio da Luz

Ex-Presidente da Sociedade Protetora dos Nascituros Imaculada Conceição de Maria - Movimento oficial de defesa da vida nascitura da Arquidiocese de Curitiba

 

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